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Diary Entries in Portuguese

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Posted by Raquel Dezidério Souto on 16 March 2024 in Portuguese (Português).

🍾 YouthMappers UFRJ celebrates its first year!


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The YouthMappers UFRJ (Rio de Janeiro, Brasil) completed one year on March 14th, 2024.

And to celebrate this special date, we interviewed Dr. Rogério Luís R. Borba, analyst at the IBGE Foundation and manager of the Brazilian Geospatial Data Directory (“Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais, DBDG) of the Brazilian National Spatial Data Infrastructure (“Infraestrutura Nacional de Dados Geoespaciais”, INDE).

🎥 Watch on IVIDES.org’s YouTube channel.

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Rogério talked to us about the importance of open data and how the collaborative mapping can helps Brazil in the production of official cartographic data. The interview was conducted by Dr. Raquel Dezidério Souto and all details can be found at:

🔗 https://ivides.org/youthmappers-entrevista-rogerio-borba

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The YouthMappers UFRJ chapter is an open collaborative mapping initiative, result of a partnership between the Virtual Institute for Sustainable Development - IVIDES.org and the Laboratory of Cartography - GeoCart-UFRJ, chaired by Dr. Raquel Dezidério Souto.

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🍾 YouthMappers UFRJ comemora 1 ano de registro!


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O capítulo YouthMappers UFRJ (Rio de Janeiro, Brasil) completou, no dia 14 de março de 2024, 1 ano de registro internacional.

Para comemorar esta data especial, entrevistamos o Dr. Rogério Luís R. Borba, analista da Fundação IBGE e gerente do Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG) da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).

🎥 Assista no canal do IVIDES no YouTube.

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Rogério conversou conosco sobre a importância dos dados abertos e como os mapeamentos colaborativos podem auxiliar o Brasil na produção de dados cartográficos. A entrevista foi conduzida pela Dra. Raquel Dezidério Souto e os detalhes podem ser conhecidos em:

🔗 https://ivides.org/youthmappers-entrevista-rogerio-borba

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O capítulo YouthMappers UFRJ é uma iniciativa de mapeamento colaborativo aberto, fruto da parceria entre o Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES.org e o Laboratório de Cartografia - GeoCart-UFRJ, sendo presidido pela Dra. Raquel Dezidério Souto.

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✽ ✽ Representatividade feminina é reconhecida


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O projeto internacional YouthMappers premiou o capítulo YouthMappers UFRJ (Rio de Janeiro, Brasil), pela promoção da participação feminina em suas atividades e organização, correspondendo a mais de 50% de sua membresia.

O capítulo YouthMappers UFRJ é uma iniciativa de mapeamento colaborativo aberto, fruto da parceria entre o Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES.org e o Laboratório de Cartografia - GeoCart-UFRJ, sendo presidido pela Dra. Raquel Dezidério Souto.

Neste Dia Internacional das Mulheres, dedicamos este prêmio a todas as meninas e mulheres, que consigam sempre realizar os seus objetivos!

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Um evento para aproximar mapeadores do Brasil e da África


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Entre os dias 02 e 05 de março de 2024, foi realizado em Salvador (Bahia, Brasil), o evento DIA DOS DADOS ABERTOS YouthMappers UFBA - Comunidades mapeando comunidades: Conexão Brasil-África, com a participação de brasileiros(as) e africanos(as), que apresentaram palestras e estudos de caso sobre mapeamento colaborativo, nas temáticas do desenvolvimento sustentável, equidade de gênero, direito à moradia digna, mapeamento humanitário, redução de riscos de desastres e planejamento urbano.

O capítulo YouthMappers at UFBA, produtor do evento, realizou ainda, as mapatonas, ou maratonas de mapeamento, no formato de oficinas híbridas, ministradas ao-vivo pela web, onde os(as) participantes mapearam colaborativamente e utilizando o editor iD para OpenStreetMap.

O YouthMappers UFRJ participou do evento, com a palestra Mapeamento colaborativo para redução de riscos e desastres - Estudo de caso: Município de Maricá (Rio de Janeiro, Brasil), ministrada pela sua presidenta, Dra. Raquel Dezidério Souto (IVIDES.org).

ASSISTA à PALESTRA GRAVADA (em português e inglês), clicando aqui.

LEIA o arquivo PDF da APRESENTAÇÃO (em português e inglês) está disponível neste link.

CONHEÇA mais sobre o MAPEAMENTO, clicando aqui.

capa-video-palestra

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Open Data Day 2024 - Dia de Dados Abertos 2024 - Belém, 6 de Março de 2024

Inscrição no Evento:

https://doity.com.br/open-data-day-2024-dia-de-dados-abertos-2024-belem

Programação: 08:30 - 09:00: Registro e Café de Boas-Vindas (30 min)

  • Check-in dos participantes

Local: Auditório do 3º Andar da Biblioteca do campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

  • Distribuição de material promocional

  • Café da manhã leve (30 min)

Local: Auditório do 3º Andar da Biblioteca do campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

09:00 - 09:15: Cerimônia de Abertura (15 min)

  • Boas-vindas e introdução ao Open Data Day 2024

  • Contextualização da importância dos dados abertos

  • Agradecimentos aos patrocinadores e apoiadores

Professora Msc Tatiana Pará, fundadora das Meninas da Geo, Embaixadora open knowledge Brasil , colaboradora do Youthmappers e membra da Osgeo.

Local: Auditório do 3º Andar da Biblioteca do campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

09:15 - 10h: Painel de Especialistas - “Impacto dos Dados Abertos na Amazônia”

Mediadora: Jaqueline Teixeira, especialista e professora, fundadora do grupo Niar@ Tech - tecnologia social

Local: Auditório do 3º Andar da Biblioteca do campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

  • Palestras curtas de especialistas em dados abertos :

1- Quebrando barreiras técnicas nas análise de dados (15 min)

Gabriel Pisa - Engenheiro de Dados na Base dos Dados. Graduando em Ciências Econômicas na UFPA.

2- Dados geoespaciais de uso e cobertura da terra - TerraClass Amazônia (15 min)

Deuzanira Mendes - Engª Agrônoma, pesquisadora participante da equipe de execução do mapeamento da Vegetação Secundária

3- Higiene digital - Segurança de dados cibernéticos - como evitar violações on-line. (15 min)

Eduarda Abreu – professora, Dev Front-end Mandas Digitais.

  • Oportunidade para perguntas do público

10:00 - 10:15h: Coffee Break e Networking

  • Tempo para os participantes interagirem e trocarem experiências

10:30 – 12:30: Workshops Paralelos (salas diversas) – Os monitores direcionarão para os espaços reservados. Haverá limite de vagas, conforme a capacidade das salas.

- Workshop 1 -

Oportunidades Acadêmicas e de Intercâmbio nos Estados Unidos - 5 Passos para Estudar nos Estados Unidos

  • Professor Douglas, setor de internacionalização

Local: Auditório do 3º Andar da Biblioteca do campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

- Workshop 2:

Como criar dados abertos e imagens livres na wikipedia

  • Túllio Morais Franca - Wikimedista - Membro Voluntário do Wiki Movimento Brasil

Local: Laboratório 01 do Bloco C/Informática campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial e On-line (link será enviado por e-mail 1 hora antes do evento)

- Workshop 3:

Práticas de Visualização de Dados Eficazes de dados educacionais para as ODS – O caso do Dashboard processo seletivo do IFPA

Professor Marcos Sadala e equipe de discentes

Local: Laboratório 02 do Bloco C/Informática campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

- Workshop 4:

Mineração de dados abertos e análise de dados com python

Gustavo Ramos - Especialista em ciência de dados e inteligência artificial pela Uninter

Local: Laboratório 03 do Bloco C/Informática campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

- Workshop 5:

“Como preparar uma Mapatona para coletar dados geoespaciais abertos”

Local: Laboratório de Geomática – Bloco N

Modalidade: Presencial e On-line (link será enviado por e-mail 1 hora antes do evento)

12:30 - 13:30: Almoço

  • Espaço livre

Banners

13:30 – 17:30h - Portais de acesso a dados abertos e dados Geoespaciais

Local: Hall térreo do Bloco B – área externa coberta

Modalidade: Presencial

Roda de Conversa

13:30 - 15:00: Sessões de Discussão Temáticas

  • Divisão em grupos para discutir tópicos específicos

“Licenças Free Software e Open Source: Entendendo as Regras do Jogo” (30 min) Professor José Roberto - Fundador e Coordenador – ParaLivre

“Por que Open? Educação para o conhecimento aberto” (30 min) Anicely Santos - Co-fundadora da Afropython capítulo Recife- Escola de Dados

Interação – Perguntas e respostas com debate. Local: Mini-Auditório 01 Bloco C/Informática campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial e online

“Acesso e dados abertos oficiais do MEC na Plataforma Nilo Peçanha (PNP)” (30 min) Professor Dr Marcos Sadala

“Como Utilizar Dados Abertos para Inovação e Empreendedorismo para a COP30” (30 min) Claudio alfonso - Coordenador de comunicação e transmídia

Interação – Perguntas e respostas com debate. Local: Mini-Auditório 02 Bloco C/Informática campus Belém do IFPA

Modalidade: Presencial

15:00 - 15:30: Coffee Break e Networking (tickets serão distribuídos nas salas da roda de conversa)

  • Tempo para interações informais e networking

15:30 - 17:30: Apresentação de Projetos Mapeamento em plataforma de dados abertos

“Mapatona – Mapeia Belém”

Mediação: Meninas da Geo, UMBRAOSM e Youthmappers Brasil

Local: Salas de informática do Bloco C e Laboratório de Geomática Bloco N

Modalidade: Presencial e online

18:00: Encerramento e Premiações

  • Premiação com o maior mapeador do dia – Mapeia Belém

  • Reconhecimento de participação

  • Agradecimentos finais e convite para eventos futuros

Inscrição no Evento:

https://doity.com.br/open-data-day-2024-dia-de-dados-abertos-2024-belem

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Posted by Raquel Dezidério Souto on 12 February 2024 in Portuguese (Português). Last updated on 8 March 2024.

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Informações para redução de riscos e desastres (RRD) no município de Maricá (Rio de Janeiro, Brasil)


Contexto


mapa em IVIDES

Web map em IVIDES

Este web map faz parte da pesquisa em desenvolvimento, que visa disponibilizar uma plataforma de mapeamento dos dados oficiais e colaborativos, no âmbito da redução de riscos e desastres que têm ocorrido no estado do Rio de Janeiro (Brasil), tendo o município de Maricá como área de interesse (AOI) piloto do projeto. Visite também o mapa dinâmico desta mesma área de interesse no uMap.

O mapeamento e desenvolvimento da plataforma colaborativa são coordenados pela Dra. Raquel Dezidério Souto (IVIDES.org), em cooperação com o grupo de mapeadores do YouthMappers UFRJ. Para entrar em contato, envie e-mail para ivides@ivides.org ou preencha este formulário.

A seguir, a lista inicial de camadas do web map, que está sendo desenvolvido em WordPress e Leaflet Map, com camadas de background (WTMS) OpenStreetMap, HOT-OSM (Humanitarian OpenStreetMap), OpenTopoMap e Esri World Imagery.


Camadas de interesse inicial


Áreas sujeitas a inundações e alagamentosFreitas & Freitas (2022) – em andamento

Áreas sujeitas a movimentos de massaFreitas & Freitas (2022) – em andamento

Classificação da costa quanto à vulnerabilidade à erosão costeiraLins-de-Barros (2005) – em andamento

Clínicas e postos de saúdeIBGE (Censo Demográfico 2022); Secretaria Municipal de Saúde de Maricá (2024); OpenStreetMap – em andamento

Escolas (públicas e privadas)IBGE (Censo Demográfico 2022); Secretaria Municipal de Educação de Maricá (2024); OpenStreetMap – em andamento

Estações de alerta e alarme geológicos (EAAG)Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá (2024) – COMPLETO (07 fev. 2024)

Estações de alerta e alarme hidrológicos (EAAH)Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá (2024) – COMPLETO (07 fev. 2024)

Estações hidrológicas - Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá (2024) - em andamento

Estações meteorológicas - Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá (2024) - em andamento

HidrantesCorpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (2024) – em andamento

HospitaisIBGE (Censo Demográfico 2022); Secretaria Municipal de Saúde de Maricá (2024); OpenStreetMap – em andamento

Hotéis e pousadasIBGE (Censo Demográfico 2022); OpenStreetMap – em andamento

Igrejas e templosIBGE (Censo Demográfico 2022); OpenStreetMap – em andamento

PluviômetrosRede de Monitoramento – Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá (2024) – em andamento

Vilas e povoados; LocalidadesOpenStreetMap – em andamento


ODS 2030


Esta pesquisa relaciona-se com os seguintes objetivos do desenvolvimento sustentável das Nações Unidas - Agenda 2030:

ODS 3 [ODS 3]

ODS 11 [ODS 11]

ODS 13 [ODS 13]

ODS 17 [ODS 17]


Referências das fontes de dados


Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro

Freitas, Alessandra C. de; Freitas, Fabíola S. de. Prática educativa voltada à redução dos riscos e desastres hidrológicos da cidade de Maricá, RJ. In: SOUTO, R.D. (org.). Gestão ambiental e sustentabilidade em áreas costeiras e marinhas: conceitos e práticas. Vol. 2. Cap. 22. Rio de Janeiro: IVIDES.org, 2022. 768 p. Disponível em: https://ivides.org/livros.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Lins-de-Barros, Flavia Moraes. Risco e vulnerabilidade à erosão costeira no município de Maricá. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/16/teses/648563.pdf.

OpenStreetMap

Secretaria de Educação de Maricá - RJ

Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá - RJ

Secretaria de Saúde de Maricá - RJ

workshop on how to map in the ID editor with theoretical and practical classes for beginners promoted by UMBRAOSM

creating a user account on openstreetmap

logging into openstreetmap

Starting to map in the ID Editor, click on the + arrow on the right until the EDIT button becomes available for editing, then just click on the button and start mapping in openstreetmp using satellite images.

mapping a native forest area in the ID editor

mapping a BUILDING area in the ID editor

Mapping an informal path with the line button

mapping a point of interest in the ID Editor - (POI)

this presentation had collaborators Raphael Assis and João soares, mappers from the Brazilian community of Openstreetmap Brasil.

essa apresentação teve os colaboradores Raphael Assis e João soares, mapeadores da comunidade brasileira do Openstreetmap Brasil.

Videoaula do workshop de Mapeamento Colaborativo com Openstreetmap apresentada no YouTube da MOB 4.0

Video lesson from the Collaborative Mapping workshop with Openstreetmap presented on MOB 4.0’s YouTube

https://youtu.be/GaqNp5fEzy8

Raphael Assis - Mapeador da comunidade Brasileira do Openstreetmap

English version: PlayzinhoAgro is dead

não está morto fisicamente, mas estou deixando de ser um mapeador ativo.

Durante os últimos três anos, dediquei-me intensamente ao OSM e foi uma experiência incrível. No entanto, tem sido desgastante e só consegui continuar graças à comunidade brasileira do Mastodon.

Ter tanto tempo para dedicar ao mapeamento foi um privilégio, mas recentemente fui diagnosticado com Autismo e estou planejando mudar de cidade para entrar na universidade. Antes disso, terminarei a importação dos edifícios de Fortaleza e farei mais uma última importação de endereços. Os dados das 90 cidades, incluindo 20 com dados de buildings footprint, estarão disponíveis no Github, a maioria com a licença CC0.

Os projetos de UX/UI estão disponíveis no Github e continuarei mantendo e melhorando para uma proposta melhor.

O OpenCollective continuará aberto até o final de maio, quando pretendo terminar todos os projetos em andamento. Atualmente, recebo cerca de 170 reais (cerca de 33 dólares) por mês. Para continuar, precisaria de cinco vezes mais, ou seja, cerca de 800 reais (158 dólares). Infelizmente, esse valor é extremamente baixo e, se não conseguir atingir minha meta, terei que dar um tempo no meu trabalho com o OSM e procurar um trabalho remunerado.

Obrigado pela oportunidade de fazer parte desta comunidade e por todo o apoio recebido até agora. Espero poder continuar contribuindo no futuro.

https://opencollective.com/playzinhoagro

Está na hora de revisar um pouco do que eu fiz durante esse ano, uma das principais foi poder participar do SToM22 em Florença você pode ler mais de como foi aqui durante esse ano tambem aprendi muito e pude ajudar na importação dos edifícios em Fortaleza, e sem duvida esse ano foi o que eu mais usei o JOSM mesmo contra minha vontade.

Tem sido um grande desafio tentar me manter motivado para continuar com meu trabalho no OSM tenho me dedicado dia e noite e é difícil se manter motivado todo esse tempo, durante muitos dias desse ano pensei em desistir e sinto que muitos de vocês que estão me lendo talvez já tenham sentindo assim mas nosso trabalho é como de formigas que no final somado fazemos uma grande diferença! e realmente sinto que a cada dia o OSM tem recebido o reconhecimento que merece.

Estatísticas

  • 214.398 Edifícios mapeados
  • 19.811 Km de vias mapeadas
  • 21.957 Pontos de interesses mapeados
  • 6.446 Km de rios mapeados

Projetos

Esse ano tentei me organizar melhor e diversificar minhas contribuições não somente focando no meu estado mas em correções no Brasil como todo mas acabei sendo chamado para poder contribuir com a importação dos edifícios em Fortaleza o que tem sido um prazer.

Escolas no Tocatins

Adicionado as escolas no Tocantins usando o InepData

PRF e PF

Adicionado e revizados todos os pontos da Policia Federal e da Policia Rodoviaria Federal no Brasil pfmap.jpg

#ImportPMFBuildings

Importação dos edifícios na cidade de Fortaleza

e mais

Obrigado aos meus apoiadores do OpenColletive que me mantêm mapeando:

Se você quer apoiar meu trabalho sinta-se livre para fazer uma doação pelo OpenColletive

Obrigado!

Location: Centro, Timon, Região Geográfica Imediata de Timon, Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, Região Geográfica Intermediária de Caxias, Maranhão, Região Nordeste, Brasil

Ano passado decidi fazer esse desafio que estava abandonado no site do MapRoulette e consegui atingir um avanço significativo. Falta pouco para completar o desafio, relativo à adição de edifícios rurais no município de Igarassu, PE. Acredito que ainda em 2022 estará completo.

Location: Paraíso, Vila Mariana, São Paulo, Região Imediata de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo, Região Geográfica Intermediária de São Paulo, São Paulo, Região Sudeste, 04002-021, Brasil

English version here

Depois de algum tempo do retorno do State of the Map 2022 em Florença, e após uma breve reflexão sobre minha experiência no evento, gostaria de compartilhar minha visão sobre o SotM 2022.

Vista do Duomo

Inicialmente, gostaria de agradecer ao State of the Map Working Group por fornecer bolsas para a participação no evento, na qual fui agraciado (mais sobre isso adiante).

Sobre o evento, foram 3 dias muito intensos! Durante o SotM, pensava que poderia aproveitar mais, mas olhando para trás, vejo que seria praticamente impossível. Várias apresentações interessantíssimas ao mesmo tempo, pessoas incríveis para conhecer e conversar, pôsteres muito bem construídos e apresentados, enfim, muita coisa acontecendo ao mesmo.

Eu no SotM Exausto após muitas apresentações e uma noite animada no Mercato Centrale

Houveram algumas apresentações excelentes, na minha opinião, tais como Entry-level Mobile Mapping, de Kristen Tonga, e How to kill OSM? Above all, change nothing, de Florian Lainez. Foi bom também ver apresentações de muita gente que conhecia somente virtualmente, como Sarah Hoffmann, Ilya Zverev, Amanda McCann e Martijn van Exel.

Outro ponto alto da conferência foi conhecer e conversar com gente incrível. Foi um prazer conhecer pessoalmente vários brasileiros: o mundialmente famoso Gustavo Soares, o gente boa Vitor George, o chato do Kauê Vestena, Thierry Jean, as meninas do Uai Geo Ana Teixeira, Profa. Silvia Ventorini e Natalia Arruda; o pessoal da América Latina, como Emiliano, Jonathan Rupire, e a incrível Miriam Gonzalez; além de outras pessoas de vários países, como Petya Kangalova e Pete Masters (tão simpáticos), e as infinitas pessoas do HOT cujos nomes infelizmente não memorizei (eram tantos!). Isso mostra como foi diverso o evento, e fico muito contente de ver tantas pessoas variadas, e que tanto o SoTM WG quanto a HOT fizeram esforço de levar para o evento, tirando a concentração de terem as mesmas pessoas de sempre indo e apresentando no SotM.

Mapeadores LATAM Mapeadores da América Latina (foto de Vitor George)

Contudo, mesmo com essa diversidade que tanto me encantou, houve algumas coisas que vi in loco e que me fazem preocupar com o futuro do OSM: o crescente domínio das empresas no OSM. A primeira pergunta que me faziam era: em qual organização você trabalha? HOT? YouthMappers? Mapbox? Meta? Me parece que nós, “simples mapeadores”, estamos perdendo relevância na comunidade. E é triste que, pela natureza do evento, os mapeadores quase nunca podem comparecer presencialmente, e as pessoas que lá estão, majoritariamente foram patrocinadas por alguma organização (eu mesmo fui!).

Também me preocupa o quanto devemos nos movimentar para não deixar o movimento morrer (ou ficar nas mãos de alguma organização). Cada dia que passa o HOT tem mais relevância no OSM (acho o projeto belíssimo, eu mesmo contribuo quando posso nos projetos do HOT, e uso com frequência o Tasking Manager), e me preocupa que ficará de tal forma que o HOT se torne o OpenStreetMap. Nós (capítulos locais, fundação) estamos tão inertes que o HOT, juntamente com YouthMappers, são as organizações que estão constantemente recrutando mapeadores, e esses mapeadores no fim nem sabem direito o que é o OpenStreetMap. Estando no evento, me pareceu que o SotM era um evento do HOT, e não do OSM.

Mapeadores Brasil Alguns mapeadores do Brasil

Entendo a posição da fundação, e o que é o OSM, mas acho perigoso deixarmos o OSM na mão de alguma organização (seja o HOT, seja outras mais perversas como Meta ou Mapbox). A apresentação do Florian apresentou vários pontos, alguns que discordo mas concordo com a maioria (e com a ideia geral), e que felizmente causou incômodo na comunidade.

Também é triste ver a parte técnica do OSM sendo gerida pelas mesmas pessoas de sempre. São pessoas extremamente capazes, mas tampouco podemos deixar o OSM na mão de poucas pessoas. É hora de levarmos o OSM mais a sério, profissionalmente (talvez a Wikimedia Foundation seja um bom exemplo, mesmo com todos os defeitos?).

Um ponto interessante foi ver pessoas que virtualmente pareciam extremamente chatas, e pessoalmente isso se confirmar 😂 Uma pena que não consegui ver todas as apresentações que queria, mas verei assim que estiverem disponíveis em vídeo no site do SotM.

De qualquer forma, foi um evento extremamente proveitoso, e novamente gostaria de agradecer ao Working Group por me disponibilizar uma bolsa que cobriu alguns custos da viagem, e agradecer imensamente ao Vitor por me incentivar a concorrer à bolsa. Recomendo a todos que concorram no próximo evento, sinto que minhas energias para com o OSM foram renovadas! Foi legal ver o HOT levando tanta gente de vários lugares do mundo, a conferência ficou mais bonita e interessante!

Por fim, também gostaria de agradecer à organização (Wikimedia Italia) pelo evento muito bem construído e planejado, e a todos que compareceram, os voluntários, os trabalhadores no local, os palestrantes e os que foram lá assistir, que fizeram desse evento uma lembrança especial para mim!

Este post foi escrito sem nenhuma pretensão de fazer muito sentido, então meus pontos podem estar em contradição e não muito bem explicados. Todas as fotos sem créditos foram feitas com meu celular, e estão sob licença CC BY 4.0.

Location: Meireles, Fortaleza, Região Geográfica Imediata de Fortaleza, Região Geográfica Intermediária de Fortaleza, Ceará, Região Nordeste, Brasil

English Version

Nesses últimos 2 anos como voluntário em tempo integral desenvolvi vários projetos de mapeamento pelo Brasil, por acreditar ser meu dever contribuir por conta do deficit que o mapa tinha na minha região. Minha meta como mapeador é tentar diminuir os espaços em branco no OpenStreetMap para que mais pessoas possam usá-los e assim mais mapeadores surgirem.

Entendo que nem todo mundo tem tempo ou interesse em mapear, no máximo fica no básico e muitas vezes acaba esquecendo do OSM por não consegui usar no seu dia a dia, ainda mais em um país como o Brasil onde dificilmente um trabalhador teria tempo para ficar atualizando mapas.

Tenho me dedicado diariamente ao OSM, mas infelizmente isso tem um custo e já que não sou nenhum herdeiro, tem sido bem difícil conciliar meu trabalho como voluntário e minha vida pessoal, já passei por fases muito complicadas desde que eu decidi me dedicar em tempo integral, mas também tive muitas ajudas.

Trabalhar no OSM não é uma tarefa fácil, pois seu trabalho nunca está concluído, sempre há novas mudanças que precisam ser mapeadas, erros a serem corrigidos, é um trabalho contínuo que exige certo nível de conhecimento e experiencia adquirida com o tempo.

Um dos primeiros projetos que eu fiz foi usando o DAMN e depois o Taskmanger para poder gerenciar e mapear cidades inteiras, com esse projeto foram quase 20 cidades que foram totalmente mapeadas desde as estradas aos edifícios.

Outro projeto que dediquei meu tempo foi adicionar as escolas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantis ao mapa, foram mais de 10 mil escolas mapeadas nos 3 estados, além de ajudar a medir o acesso à educação as escolas também tem um papel importante para esse ano eleitoral, pois são usadas como local de votação e o OSM é o mapa usado no app e-Título e outros apps desenvolvidos pelo governo.

Antes e depois da importação das escolas em Tocantins

Tanto para importar as escolas como os postos de atendimento da PRF e PF e outros dados eu preferir usar a ferramenta MapRoullete por poder ter um controle maior sobre a qualidade dos dados e poder checar cada informação que eu estava adicionado. Importação nunca deve ser 100% automática porque gera muitos conflitos com os dados já existentes gerando mais trabalho, por isso a importância de ter pessoas trabalhando integralmente para poder integrar os dados.

Atualmente venho trabalhando na importação dos edificios da Cidade de Fortaleza, o que tem tomado muito do meu tempo por ter que revisar os dados e também por conta que os edifícios foram divididos em partes, então tenho que considerar isso no momento de mapear, mas o resultado é belíssimo!

Todo esse trabalho requer dedicação e tempo, o OpenStreetMap é como uma obra de arte que nunca vai ter um fim, agora eu preciso da sua ajuda para continuar o meu trabalho, seu apoio é extremante importante para que eu possa continuar a mapear. Por favor considere fazer uma doação ;)

https://opencollective.com/playzinhoagro

Com seu apoio pretendo:

  • Continuar a importação de edifícios em Fortaleza
  • Importar os edifícios e endereços de Dourados
  • Criar projetos para checar o uso das wikidatas
  • Continuar a mapear cidades no Nordeste do Brasil
  • etc…

Lembrando que ao me apoiar você vai estar apoiando alguém da comunidade local!

Location: Planato Formosa, Planalto Formosa, Timon, Região Geográfica Imediata de Timon, Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, Região Geográfica Intermediária de Caxias, Maranhão, Região Nordeste, 65636-060, Brasil

Agora que estou em casa, chegou a hora de contar como foi minha experiência participando do SoTM e do FOSS4G em Florença nesse ano, espero não está atrasado… Foi uma grande supressa para mim quando eu recebi o email dizendo que eu havia sido selecionado para a travel grant do HOT Unsummite, foi um momento de grande euforia para minha família também pois venho de uma família humilde e grande, uma tipica família do nordeste brasileiro, então foi uma grande noticia saber que eu iria viajar para fora do Brasil e que tive meu trabalho reconhecido. Minha família sempre me incentivou a estudar a geração da minha mãe não tinha muito acesso a escola como é hoje, em uma familia de 10 irmãos somente minha mãe e duas irmãs chegaram a terminar o ensino médio. Mas desde criança eu gostava da área de mapas em 2018 com meu primeiro celular eu comecei a contribuir com o GMaps com o Local Guides e foi o pota pé para que eu realmente começar minha paixão por mapas em saber que eu estava ajudando pessoas como eu a se locomover melhor pela cidade mas em 2019 preocupado com questões de privacidade e de monopólio dos dados que eu produzia comecei a procurar uma alternativa para o GMaps e foi ai que encontrei o OSM e eu me apaixonei por um mapa inteiramente aberto e criado pela própria comunidade mas havia um problema não havia muitos dados na minha cidade e nem nas cidades vizinhas comecei a tentar contatar as prefeitura em busca de dados abertos e descobrindo que não havia nada! nem mesmo que seja digital ainda usavam mapas impressos da década de 80 foi então que eu fiz meu primeiro projeto de mapeamento fui com uma prancheta e o mapa impresso coletando os endereços próximos da minha casa mas em uma semana acabei desistindo pois seria muito trabalho, logo apos comecei a mapear os edifícios de cidades próximas a minha e que eram menores primeiramente usando o DAMN logo mudei para o taskmanager e foram cerca de mais de 20 cidades mapeadas completamente, entre outros projetos como importação de escolas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. Muito provavelmente você deve conhecer meu trabalho com Data Quality, muito antes de entrar no HOT Data Quality Intership eu já editava bastante corrigindo erros muitos por Tarefas do MapRoullete. Acredito que todo esse esforço pode me fazer chegar aqui em Florença e poder finalmente conhecer grandes ídolos que eu somente conhecia pela internet e alguns que eu tive a oportunidade de conversar através de video chamada e sem falar dos novos amigos que eu criei e que com certeza tentarei manter contato e apesar de que eu achar que não faço um grande trabalho acabei descobrindo que sim eu sou um grande mapeador no Brasil e que tenho até fãs hahahhhhaha Participar do SoTM foi sem duvida uma experiência única na minha vida e que demostra que todo meu esforço que eu tive todo esse tendo trabalhando como voluntário para tentar levar um bom mapa aberto para todos. Eu tive uma oportunidade única de aprender ainda mais sobre o OpenStreetMap e mostrar um pouco mais do meu trabalho, conhecer o que está sendo discutido para o futuro do OSM e do mapeamento ver como a comunidade é realmente grande e acolhedora me fez sentir que estava em família e que apesar de termos algumas diferenças no final somos todos mapeadores. Além que um evento presencial temos ideia de que aquelas pessoas que só conhecemos pela internet são pessoas reais e não somente perfis na internet e saber que essas pessoas acreditam em um mapa aberto para todos sem duvida é algo que vai me motivar sempre. Agora participar do FOSS4G foi uma experiência muito diferente, eu acabei criando novas amizades com os outros voluntários diria que vou levar algumas amizades para sempre como com minha Best Friend. Queria começar agradecendo a Arnalie por sempre está presente dando suporte a todos e ao Lorenzo e a Anissa por serem realmente lideres e estarem sempre prontos para ajudar com qualquer problema e em especial a minha Best Friend (Ericka) por tornar mais divertida minhas tardes durante o FOSS4G. Agradecimento especial aos meus apoiadores do Mastodon que financiaram todos meus custos que eu tive para me preparar e durante essa viagem, muito obrigado por acreditarem no meu trabalho!

** Acabei perdendo minha mochila no aeroporto de Paris, junto com minha incrivel coleção de Stickers e outros suvenirs, se quiser enviar stickers estou aceitando! **

Highlights

Conhecendo outros Brasileiros

Primeira chuva de granizio da minha vida aconteceu em Florença

Caminho até a local do SoTM.

Apresentação de 10 anos do editor ID

a do Brasil é melhor

Mercado central de Florença

Foto com Matheus Gomes

Foto com Pete Masters

LATAM presente no SoTM22

Voluntarios do SoTM11

Uma taça de vinho durante o icebreak do FOSS4G

Voluntários do FOSS4G The Last Guys

Esse foi meu primeiro projeto de importação semi-automatizada. Na maioria das vezes prefiro usar o MapRoulette para poder conferir os dados e corrigir se necessário. Isso acaba dando um pouco mais de trabalho mas isso é melhor para dados mais complexos como escolas, postos da policia, clínicas e outros dados.

Como estou sempre procurando novas bases de dados que possam ser usadas para melhorar o OSM acabei encontrando o GeoDourados, que é uma base bastante rica de dados sobre a cidade de Dourados, alem de contar com ortofotos de alta resolução.

Mandei um e-mail para os responsáveis pedindo permissão para usar os dados no OSM e, apesar de ter enviado mais de 10 e-mails para cidades diferentes, a única que respondeu foi Dourados. Por isso gostaria de agradecer ao Departamento de Geoprocessamento de Dourados, em especial ao Ênio Alencar, por ter dado suporte com esse projeto.

De todos os dados possíveis para utilização no OSM, decidimos começar pelas árvores, visto que além de ser um dado útil, seria mais simples de importar inicialmente. Não há duvida da importância das árvores para o ambiente das cidades, além de promover conforto nos dias mais solarizados também servem para absorver os ruídos produzidos nas grandes cidades.

Caso queira saber mais sobre arborização e o OSM na ultima terça feira houve um webinar sobre o OSM e arborização urbana para comemorar o dia da árvore link

O trabalho de importação só foi possível com a ajuda do Matheus Gomes que teve todo o trabalho administrativo, pedindo permissão da comunidade, escrevendo na Wiki e preparando os dados para serem importados. Sem ajuda sua ajuda não saberia nem por onde começar, obrigado!

Com os dados já prontos e com autorização, tive que começar a limpar áreas de conflito que já tinham árvores mapeadas. Usei o overpass turbo para baixar esses dados e comparei com os dados que seriam importados.

Em destaque árvores que já havia sido mapeadas antes na cidade de dourados Em destaque árvores que já haviam sido mapeadas antes na cidade de Dourados.

Após resolver limpar as avores que poderia dar conflitos Após remover as árvores (do arquivo original) que poderiam dar conflitos com as já existentes no OSM.

E esse foi o resultado de antes e depois da nossa importação:

antes e depois

Como resultado final, podemos destacar não somente a importação e atualização de mais de 94.000 árvores no OSM, como também a permissão para utilizar vários outros dados do GeoDourados. Com isso, já inserimos as ortofotos de Dourados tanto no iD quanto no JOSM, por exemplo. Também fortalecemos os laços com mais uma prefeitura brasileira.

Por fim, os próximos passos envolvem analisar e ver a melhor maneira possível de inserir os outros dados possíveis, como endereços e edificações.

Location: Jardim Del Rey, Dourados, Região Geográfica Imediata de Dourados, Região Geográfica Intermediária de Dourados, Mato Grosso do Sul, Região Centro-Oeste, 79800-040, Brasil

Introdução

Em Portugal os aglomerados populacionais tendem a estar dispersos e não concentrados num único centro urbano. Várias destas aglomerações situam-se a vários quilómetros do centro da freguesia, que é a menor divisão administrativa em Portugal, tornando-se assim muito difícil encontrar estes sítios se não tivermos o nome que os habitantes locais usam para se identificarem.

https://i.imgur.com/SYExQ6O.jpg

Comparação entre centros populacionais. À esquerda um sítio com várias aglomerações satélites e à direita um sítio onde a população está concentrada. Fonte: Bing

O Instituto Nacional de Estatística (INE) têm uma base de dados contendo o nome e os limites geo-referenciados de diversos aglomerados urbanos. É útil ter esta informação no OpenStreetMap, pelo que este guia ajudar-te-á a como se deve proceder à sua inserção no OSM.

Nota: Este guia foi adaptado de um outro mais antigo, sendo que este está conforme as novas normas de padronização acordadas pela comunidade portuguesa de OSM.

Descarregar os dados

Em primeiro lugar temos de obter os dados disponibilizados abertamente pelo INE, mais especificamente os da Base Geográfica de Referenciação da Informação (BGRI). Estes dados contêm todos os lugares estatísticos que o INE utiliza durante os seus censos.

https://i.imgur.com/uGo20Rc.png

Vamos escolher os dados de 2011 ao invés dos provisórios de 2021. Isto é porque os de 2021 não contêm a toponímia (nome) correspondentes aos aglomerados urbanos, ao contrário dos de 2011, que têm.

Temos a opção de descarregar os limites em todo o país, mas na minha opinião, e de maneira a facilitar o trabalho, recomendo descarregar ao nível mais pequeno, o do município.

https://i.imgur.com/gKjAFLs.png

Felizmente para nós os dados incluem o nome e limites das várias aldeias de Portugal. Também contêm informação de muitos lugares, mas não de todos – o que acontece é que, em zonas altamente urbanizadas e/ou inseridos dentro do perímetro de uma vila ou cidade, deixa de existir informação sobre o lugar.

Vai ser descarregado um ficheiro arquivado .zip contendo um ficheiro no formato GeoPackage (.gpkg) que teremos de extrair para uma pasta.

https://i.imgur.com/ECZSfMX.png

Converter dados

Vamos converter o ficheiro .gpkg para um que é aceite pelo JOSM, a ferramenta ideal que é usada por este guia.

Para tal primeiro instalamos o QGIS, que é um programa de informação geográfica de acesso livre. Quando descarregado e instalado aparecerá a seguinte janela.

https://i.imgur.com/YrmfYJc.png

Agora arrastamos o .gpkg para o QGIS. No ecrã vai aparecer o nosso município assim como todas as fronteiras estatísticas.

https://i.imgur.com/LPFBsnp.png

De seguida no menu situado à esquerda chamado Layers vamos clicar com o botão direito do rato > Export > Save Features As…

https://i.imgur.com/wsFC8Zn.png

Na seguinte janela basta só escrever algo no File Name. Verifica se o formato é ESRI Shapefile! Também tens a opção de escolher para onde será exportada a informação.

https://i.imgur.com/GH8fhnm.png

Concluido isto, teremos os seguintes ficheiros.

https://i.imgur.com/FT4DqTx.png

Importação para o JOSM

No JOSM precisamos de ter instalado um plugin chamado OpenData que vai permitir abrir ficheiros shapefile (shp).

https://i.imgur.com/aCWsECo.png

Feito isto, pressionamos agora as teclas Ctrl+O no ecrã principal do JOSM e seleccionamos o ficheiro com a extensão .shp e esperamos um bocado enquanto decorre a importação.

https://i.imgur.com/WvIKxdf.png

Assim que terminar a importação vamos-nos deparar com a seguinte situação:

https://i.imgur.com/GkSa4pB.png

Limpar os dados

Há muita informação que não nos interessa, por exemplo: códigos internos ou limites “residuais”. Começamos por seleccionar todos os dados (Ctrl+A) e apagamos todas as etiquetas excepto as “LUG11” e “LUG11DESIG”.

https://i.imgur.com/XjKrMp1.png

De seguida abrimos a janela de pesquisa (Ctrl+F) e escrevemos “residual” (não te preocupes com nenhum dos botões abaixo que por defeito já estão como queremos).

https://i.imgur.com/Akmp123.png

Depois de seleccionados os dados que procuramos temos de os eliminar (Del). Caso surja uma janela a avisar que serão apagadas relações aceita, elas não nos interessam por isso podemos confirmar a eliminação.

https://i.imgur.com/HyQ4lwf.png

https://i.imgur.com/j8Tmyj9.png

Agora queremos apagar o que forem linhas vazias, já que não contêm nada. Para tal abre novamente a janela de pesquisa e escreve “type:way untagged” e elimina o que aparecer seleccionado.

Agrupar as várias secções

Seleccionando as linhas que existem, repara que há muitas com a mesma designação. Isto acontece porque nos dados do BGRI os lugares estão divididos em secções e para nós isto não nos interessa.

Para esse propósito, teremos de agrupar as várias secções com o mesmo nome/código, assim revelando o verdadeiro limite das diversas aldeias e lugares.

Em primeiro lugar escolhemos uma linha (pode ser qualquer uma) e copiamos o código que está na etiqueta “LUG11”. Podes também copiar a designação, mas verifiquei que muitas vezes existe mais que um aglomerado com o mesmo nome num município.

https://i.imgur.com/3tFZ43k.png

Abrimos novamente a janela de pesquisa e colamos o código que copiamos. Após feita a pesquisa vamos ter a seguinte situação:

https://i.imgur.com/GQWQqhY.png

Para a seguinte parte instala um plugin chamado ‘merge-overlap’. Ele permite fundir as diferentes áreas numa só, deixando somente o limite exterior. Para tal basta fazer Shift-J.

Nota: Um método alternativo seria traçar uma linha que corresponda ao perímetro seleccionado.

https://i.imgur.com/xlY9PNf.png

https://i.imgur.com/Cdt4ny5.png

Obtivemos o limite desejado, agora copiamos (Ctrl+C), criamos uma nova camada (Ctrl+N) e colamos o limite na mesma posição (Ctrl+Alt+V).

https://i.imgur.com/d2On15C.png

Terminamos esta parte ao simplificar a linha (Shift+Y). Eu recomendo 2 m.

Importar os dados do OSM

Vamos agora descarregar os dados do OSM para esta nova camada (Ctrl+Shift+↓).

https://i.imgur.com/5kv9HeN.png

De forma a facilitar a visualização dos mesmos sugiro aplicar o seguinte filtro com as opções que estão expostas na imagem abaixo:

boundary=administrative | boundary=census | boundary = historic | place=* | ICC=Portugal | LUG11=*

https://i.imgur.com/yHGqM1I.png

Para utilizar a ferramenta de filtro basta a seleccionar no seguinte menu. Confirma depois que está activado e no modo inverso.

https://i.imgur.com/95xSuxN.png

Adicionar a relação e etiquetas

Primeiro vamos criar uma relação com as seguintes etiquetas:

  • name=Falfeira
  • bgri:code=035819
  • boundary=census
  • source=INE - BGRI 2011
  • type=boundary

https://i.imgur.com/OKbZZU0.png

Para a linha vamos atribuir a função de “outer”. A negrito estão as duas etiquetas que mudarão dependente do aglomerado que estamos a tentar inserir, as outras serão sempre as mesmas em qualquer das situações.

Para terminar vamos seleccionar novamente a linha que define o aglomerado (e a relação) e vamos atribuir as seguintes etiquetas:

  • boundary=census
  • source=INE - BGRI 2011

Não esquecer de apagar as etiquetas “LUG11” e “LUG11DESIG”.

Feito isto tudo, temos agora duas opções: ou enviamos o que foi feito para o OSM ou repetimos o processo para outro aglomerado. Se repetirmos o processo podemos copiar a relação e adaptar-la de modo a poupar tempo.

Adicionar o nó com o tipo de aglomeração

Caso não esteja no mapa, insere um nó/ponto contendo o nome do aglomerado assim como o tipo, por exemplo: povoação afastada de outra, aldeia → place=hamlet. Mais informações aqui.