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Escadaria, ligação com a Praça Homero Silva com Paulo Vieira

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São Paulo no tempo dos réis já tinha intenso comércio delivery é o que nos conta Roberto Pereira da Fonseca no texto A minha Doutor Estevam: “Era uma rua cheia de vida. Logo cedo vinham o Turco Verdureiro com sua carroça multicolorida de verduras e legumes; a Cabreira, anunciada pelos guizos de suas cabras, vendendo leite tirado na hora; seguidos do padeiro português em sua carrocinha, oferecendo pães arrumados em uma cesta de vime.”
A rua, de apenas um quarteirão, foi batizada em homenagem ao pai do poeta Guilherme de Almeida e faz a ligação entre a Cardoso de Almeida e a Rua Monte Alegre, em Perdizes. Na Cardoso está a casa/museu onde o poeta viveu de 1946 até a sua morte em 1969, conhecida como Casa da Colina foi fundada em 1979 e se dedica a estudos de tradução literária.

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A riqueza de uma cidade é sua diversidade, as oportunidades de encontro e convívio social que oferece. Em “Tapete de asfalto”, Edson Toscano fala sobre a Vila Romana, bairro onde nasceu, da Rua Ribeiro de Barros onde passou a infância e cresceu. As algazarras com os amigos, as peladas com bola de capotão quando a rua “ganhou de prefeito de São Paulo uma capa de asfalto. "Era como se pudéssemos escutá-la, de roupa nova, nos chamando: 'Quem quer brincar comigo?'”, os primeiros amores...

“Casamos e sumimos. Hoje eu tenho a oportunidade de passar de carro deslizando como se estivesse de patins. Ela ficou estreita com a chegada dos prédios. Os cantos de reuniões e declamações ainda estão lá. As casas tornaram-se pálidas e pequenas, mas aquelas árvores que tanto resistiram as nossas investidas, batem os seus galhos, como se fossem palmas. Elas cresceram e eu e todos, também.”

A Vila Romana é um dos muitos bairros de São Paulo descaracterizados pela verticalização e a descaracterização dos espaços de convivência que deram lugar a construção de grandes condomínios, para os carros e não para as pessoas. Também é um dos bairros cuja população faz um movimento de oposição a verticalização da Lapa e região, o MOVER, na batalha pela desde 2009 pela preservação do patrimônio histórico do bairro, mas sem sucesso. A Vila Romana, Vila Pompeia, e adjacências chegando a Pinheiros são um dos principais alvos do mercado imobiliário paulistano.

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"Um belo dia, lá estava ela. A placa que mudaria, para mim, a história da Vila Guarani, um bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Ninguém sabe dizer o porquê e também acho que ninguém teve interesse suficiente para ir atrás desse porquê. Simplesmente foi assim: a Rua Marcelo Vieira Barbosa passou a se chamar Borboletas Psicodélicas." No texto Danilo Martire nos conta como ficou mais conhecido pelo nome da rua em que morava do que pelo seu próprio. É que nos anos 1970, segundo reportagem de Edison Veiga no Estadão, São Paulo tinha cerca de 20 mil ruas, das 45 mil existentes, sem nome. A prefeitura criou um departamento, formado por jovens universitários contratados como estagiários para batizar as ruas e brotaram nomes como Borboletas Psicodélicas, Charanga do Circo, Soneto da Fidelidade e Estilo Barroco.