Changeset: 36778563
Velocidade máxima em terciárias. Uma delas foi rebaixada a residencial (o correto seria "service" pelos padrões da comunidade brasileira) por ser estreita demais. As vias próximas, ainda mais estreitas, deveriam ser service.
Closed by ftrebien
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created_by | JOSM/1.5 (8245 pt_BR) |
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source | Knowledge;survey |
Discussion
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Comment from ftrebien
As ruas Bom Jesus e Ernestina Amaro Torelly não são terciárias por dois motivos: densidade local, e infraestrutura. O fato de ser rota de ônibus não é uma boa justificativa, há ônibus circulando em várias vias locais (residenciais) que são precárias demais, mesmo em comparação com outras vias próximas, para serem consideradas terciárias.
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Comment from smaprs
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/spm/default.php?p_secao=308
R BOM JESUS
...
REGIME URBANÍSTICO
...
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
Alinhamento 09,00m do meio-fio
Largura do logradouro 22,00m
- - -
PDDUA - Lei 434
ANEXO 9.1
VIAS COLETORAS (V.3) 17,50 a 22,50m
Art. 10. As vias, de acordo com os critérios de funcionalidade e hierarquia,
classificam-se em:
I - Vias de Transição(V-1) - estabelecem a ligação entre o sistema rodoviário
interurbano e o sistema viário urbano...
II - Vias Arteriais (V-2) - permitem ligações intra-urbanas, com média ou alta fluidez de tráfego ...
III - Vias Coletoras (V-3) - recebem e distribuem o tráfego entre as vias locais e
arteriais...
IV - Vias Locais (V-4)... -
Comment from smaprs
De onde você tirou que "não são terciárias por dois motivos: densidade local, e infraestrutura"? São preferenciais sobre as residenciais cf. schema_br2013. Portanto tertiary.
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Comment from ftrebien
Vamos por partes então.
1. A densidade local das terciárias foi motivo de fortes críticas no passado. Não é o motivo principal nesse caso, mas contribui pra decisão. https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk-br/2013-August/003966.html
2. A definição de coletora do PDDUA, baseada apenas no perfil viário (largura da pista e das calçadas) produziria o mesmo problema criticado em 2013 pela comunidade, já que há regiões da cidade com várias ruas largas e paralelas. Além disso, não se aplica bem a outras cidades. Essas definições infelizmente não podem ser levadas ao pé da letra se o objetivo é produzir uma classificação que agrade a maioria das pessoas. (E essa subjetividade é um problema pra comunidade, ainda.)
3. O link que você mandou não abre pra mim. Mas a descrição que você citou está no texto do PDDUA e eu já tinha ciência. A equivalência entre os perfis viários do PDDUA e a classificação do OSM está descrita preliminarmente (precisa ser discutida, testada, melhorada, etc.) aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_vias_em_Porto_Alegre
Essa associação é usada mais para atribuir o limite de velocidade implícito pela lei do que para definir a classificação das terciárias, justamente para evitar o problema de 2013.
4. Infraestrutura se refere à largura da pista. A largura do logradouro inclui a largura das calçadas. Ficou decidido em 2013 (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=401906#p401906) que a largura da pista (e não do logradouro todo) seria o fator predominante para distinguir entre as vias públicas que são highway=residential e as que seriam highway=service+service=alley. É por esse motivo que as vielas do IAPI são highway=service e não highway=residential. O mesmo tem sido feito em vários lugares do mundo com ruas estreitas. A questão é que vias muito estreitas não têm condições de exercer bem as funções de vias de classificação mais alta (distribuição do tráfego local no caso das terciárias, ou tráfego de passagem no caso das secundárias e primárias), tanto do ponto de vista do roteamento quanto do planejamento urbanístico. Faltou consolidar a informação numa proposta de classificação oficial. É importante notar que o item #1 no post, que classificaria algumas vias como living street, foi rejeitado pela comunidade (https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk-br/2014-January/004980.html). Ainda restam algumas living streets pelo mapa e eu pretendo corrigir isso assim que possível. Não basta mudar a classificação, tem que preencher todo o perfil da via (surface, smoothness, sidewalk, etc.) para que o roteamento as evite como seria o esperado e para que algumas visualizações (como a camada Humanitarian) representem as vias corretamente.
5. O fluxograma de 2013 já sofreu muitas críticas. Em 2013 eu elaborei esse fluxograma junto com a comunidade tentando chegar a algo "fácil" pra que as pessoas pudessem ter consenso sobre a classificação sem ter muito trabalho pra se explicarem a cada pequena alteração. Cada indivíduo tem uma concepção diferente, e o wiki do OSM em inglês deixa muitas coisas em aberto. O fluxograma tem sido usado com maior aceitação para classificar estradas e rodovias, mas não as vias urbanas. Antes de me ausentar ano passado, eu estava elaborando uma proposta de classificação funcional para o Brasil (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_vi%C3%A1ria_hier%C3%A1rquica_funcional_no_Brasil), como é adotado na Europa e outros países com comunidades maduras no OSM, exceto Inglaterra e EUA, embora nos EUA o problema seja falta de mãos para implementar uma proposta que já existe (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Generic_highway_classification_principles). Nessa proposta, a via que você marcou como terciária seria terciária porque distribui o tráfego local (não porque tem ônibus), mas ela não tem estrutura para comportar grandes volumes de tráfego em comparação com a Rua 1 mais ao norte, tanto que sistemas que medem a velocidade dos veículos (como o Waze) preferem mandar os veículos entrarem e saírem dessa região pela Rua 1, que tem uma infraestrutura muito melhor (é mais ampla, tem mais espaço para manobrar). Faz mais de 1 ano que Porto Alegre está classificada de forma funcional e não segundo o fluxograma da comunidade, e o número quase nulo de alterações de classificação pra mim significa que essa é de fato uma forma de classificar que agrada mais os mapeadores e os usuários. Waze, Here.com e Google Maps classificam de forma similar, com ênfase na função e não na estrutura da via. Waze e Here.com, os dois mapas mais bem mantidos no Brasil, concordam que as vias que você marcou como terciárias não são nada mais do que residenciais. O Google, cuja qualidade é mais duvidosa por aqui, marca apenas a Rua 1 ao norte como via mais importante.
Ways (1-20 of 21)
- 1
- 2
- Rua 1 (393236295), v1
- Rua 5 (393236296), v1
- Rua 10 (219790007), v12
- Rua 1 (379779861), v2
- Rua 5 (29017943), v16
- Rua 5 (379779862), v2
- Rua 5 (379779863), v2
- Rua 6 Vila Fátima-Pinto (29017917), v12
- Rua 8 Vila Fátima-Pinto (379779864), v2
- Rua 9 Cefer 2 (29017982), v14
- Rua Bom Jesus (219771079), v9
- Rua Bom Jesus (219771075), v8
- Rua Engenheiro José Ângelo Bettega Cassol (29018260), v13
- Rua Ernestina Amaro Torelly (29018179), v13
- Rua Fortaleza dos Valos (29018264), v10
- Rua Tomaz Francisco de Jesus (379779867), v2
- Rua Tomaz Francisco de Jesus (379779869), v2
- Rua Tomaz Francisco de Jesus (244050558), v5
- Via 1 (29018045), v17
- 29017914, v13
Nodes (4)
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